Páginas

domingo, 6 de abril de 2014

The good wife: Os últimos acontecimentos

Meus posts sempre contém spoiler. Se você gosta, ok. Se não, é a hora de clicar no "x" ali em cima.


Não sei se alguma das meninas que escrevem aqui acompanha as aventuras de Alicia Florrick, Will Gardner, Peter Florrick e afins. Eu sei que eu comecei a assistir porque o coisudo do Chris Noth era um dos atores do elenco e que a querida mãe do Howard, de TBBT, estava no elenco. Eu sempre achei a Christine Baranksi uma das mulheres mais elegantes que já vi. Juntei o respeito pelos dois e fui assistir, depois de uma amiga muito querida me indicar. Eu nunca sequer tinha ouvido falar em Julianna Margulies e nem em ninguém mais.

Daí que você começa a assistir uma The Good Wife com uma dona de casa de classe média-alta que viu toda a sua vida perfeita desmoronar, quando seu marido, político respeitado, a traiu e a notícia "vazou". Ela, que acabou se separando do marido, sempre foi aquela esposa exemplar, que cuidava dos dois filhos e da casa com todo afinco do mundo há 13 anos, quando decidiu largar a carreira como advogada.

Com a vida desmoronando, ela consegue um emprego numa firma de advocacia, Lockhart & Gardner,como associada júnior. Will Gardner é sócio majoritário da firma e, após reencontrá-la depois de 13 anos pós faculdade, salva sua pele. Só que, claro, existia uma faísca de romance entre os dois desde aquela época.

Com o decorrer das temporadas, vemos uma Alicia que se recupera do maior trauma da vida de uma mulher casada, uma Alicia que dá a volta por cima, uma Alicia indecisa a voltar ou não para o ex marido, uma Alicia mãe de primeira, advogada sagaz, competente e competitiva e, a melhor parte de todas, hoje eu vejo, aquela que nunca deixou de amar Will Gardner.

Os dois, claro, têm um affair por toda uma temporada. Essa fase da série é cheia de cenas picantes, de carinhos, carícias, olhares... Típico romance proibido. Enfim...

9 entre 10 fãs de The Good Wife sempre torceram por Will e Alicia. Eu tinha lá minhas dúvidas. Sempre achei Will meio inconstante, sabe? Daquele tipo que ora rasga sua roupa como se não houvesse amanhã, ora te dá uma apunhalada pelas costas. E isso, somado a uma Alicia altamente apegada à vida de mãe, esposa e dona de casa, acaba atrapalhando os dois. Isso, e, claro, o fato de trabalharem na mesma empresa.

E então, quando eu poderia jurar que não existia casal mais perfeito, depois de toda uma cena de fraude nas eleições do Peter, depois de toda uma reviravolta em todos os personagens, eu começava a torcer pelo casal. E daí que, no episódio 15 dessa quinta temporada, Will morre.

Sim, Will morre. E, não, eu ainda não estou acreditando.

Agora, não sei que rumo toma a série. Pra mim, é a mesma coisa que assistir Nurse Jackie sem Dr. O'Hara. É a mesma coisa que Carrie Bradshaw sem Samantha Jones, Charlotte York e Miranda Hobbes (Sex and the city). Mas, mais que isso, a perda do Will é equivalente à morte do Ross sem ter ficado com a Rachel em Friends.

Loucura ou não, estou me sentindo órfã. E não há lugar melhor pra desabafar toda a minha surpresa que aqui. Eu já assisti o episódio 16, que conta como ficam as coisas após a morte do Will. Sei que Alicia vai sofrer horrores (e eu junto com ela), que vai ser uma reviravolta sem fim (mais uma, né!) e que eu ainda vou morrer de chorar. MAS, estou órfã.

Reviews agora, só a partir do 17º episódio. Tô pasma demais pra falar alguma coisa além disso.





Pra quem quiser saber o motivo da morte do Will, leia aqui.

Nenhum comentário: